terça-feira, 18 de maio de 2010

A COMUNICAÇÃO COGNITIVA E AFETIVA

Duas dimensões se sobrepõem na comunicação, que podem ter ênfases diferentes, podendo cada uma seguir rumos diferentes.
Na comunicação afetiva ao expressar meus sentimentos e ideias procuro ver a reação do outro, procurando a aproximação pela empatia, pela igualdade de sentimentos.
Na cognitiva, além de expressar e compartilhar minhas ideias procuro compreender e aproximar-me ao máximo do universo do outro.
Para ser frutífera a comunicação deve ser rica de ideias, exigindo cumplicidade das partes que devem se ater somente no crescimento mútuo, aproximando pontos de vista. Na comunicação afetiva, embora discordamos de ideias, procuramos aproximar nossos sentimentos, com valorização igual, mantendo bom relacionamento mesmo havendo pequenas discordâncias intelectuais.
Uma mensagem pode ter efeitos diferentes dependendo de quem fala: ela pode ser aceita ou rejeitada, havendo discussões com relação ao conteúdo das ideias, quando na verdade a discussão se dá na relação, na interação e na afetividade.

A COMUNICAÇÃO COMO COMPARTILHAMENTO

Gesticular, falar, olhar, são formas de compartilhar a comunicação, provocando uma ação no outro, tornando-se reação que volta na forma em que foi emitido o fluído, positivo ou negativo.
Grande parte das reações é “comercial” para oferecer algo em troca, podendo-se dizer que além dessas, existem as relações ligadas mais ao afeto, à comunhão que se cria entre duas pessoas.
Nessas duas relações existem os graus de intercâmbio à medida que se adquire confiança entre os envolvidos, sendo de menor ou maior intensidade nas relações comerciais, sendo que nas emocionais o envolvimento é maior. O compartilhar aumenta, quando há discórdia no discutir e, assim sendo, não fazemos dele o nosso eixo de comunicação, não agredindo mesmo que discordando.